Dedicado a Juvêncio de Arruda. Para quem Belém, pelo abandono, pela incivilidade pública, pela destruição sistemática da esperança de cidadania - embora ele lutasse permanentemente por ela - deixou de ser Santa Maria de Belém do Grão Pará.

 Após uma curta duração, quando a Praça Felipe Patroni e adjacências voltaram a ser uma praça e algumas ruas, os carros tomaram conta novamente do espaço público.

 

Carros oficiais e outros nem tanto, dominam a praça e as ruas do entorno. Ali é difícil circular a pé ou motorizado.

 

Curioso é observar que os que estacionam em fila dupla, tripla e quádrupla são servidores dos três poderes ali instalados: Executivo Municipal, Judiciário e Legislativo.

 

Quem quer que estranhe tanta desfaçatez e péssimo exemplo, que vá reclamar ao bispo, já que a Sé é ali pertinho. 

 

 

PSantes que alguém se ofenda, Mestre Aurélio define esbórnia como orgia. E é isso mesmo que vivemos nesta Nova Déli: orgia, no sentido figurado do mesmo Mestre, desordem, tumulto, anarquia.

publicado por Adelina Braglia às 07:03 | link do post
Papai me pediu para postar nos blogs importantes e de pessoas que conheceram o mestre.

Este aqui não poderia deixar de ser...

Abraços, Bia do Quinta!


JUVÊNCIO ARRUDA
André Costa Nunes
andré@terradomeio.com.br

Conheci o Juvêncio faz menos de um ano. Não houve sequer tempo para chamá-lo de Juca. Lafayette apresentou-me, em um certo fim de tarde de meio de semana, no bar do Ranulfo, colado ao Quem São Eles.

-Juca, este é meu pai, de quem te falei.

Pronto. Virou amigo de infância, de juventude, embora quase vinte anos separassem nossas infância e juventude. Acho que ele levava muito a sério o fato de ser juvêncio. Daí para a Terra do Meio, ficar de bubuia nas águas do Rio Uriboca foi um pulo. E parecia que era frequentador do lugar há vinte, trinta anos. Desde sempre. E haja irreverência, casos e causos.

Fizemos planos e mais planos para o seu Quinta Emenda. Blog, a mídia do futuro, concordávamos. E o futuro chegara. Concordávamos também. No mais, discutíamos e, por vezes discordávamos. Um citadino com extrema sensibilidade cabocla, coisa que eu, cabocão xinguara, buscava, até com impaciência, nos meus amigos urbanos.

Juvêncio, por que não Juca? estava almoçando comigo na maloca à beira do Uriboca. Fora trazido pelo Lafayette, que, sem eu saber, convidara o irmão, André, que é médico. André chegou quando a caldeirada já estava no meio. Abriu uma cerveja e alimentou o papo.

Quando esperávamos a sobremesa, queijo de búfala com doce de cupu e castanha, quase com displicência, pegou os exames do Juvêncio. Ele os levara para isso mesmo, para uma avaliação do André. Pneumologista, pegou logo a radiografia do tórax. Antes que a olhasse contra o sol, Juvêncio ainda brincou:

– e aí, cara, quantos meses ainda tenho de vida?

Acho que só eu notei o tremendo esforço que o André fez para não demonstrar a angústia que sentia.

Sem responder perguntou:

– estás dirigindo?

- não, vim na carona do Lafa.

– vamos comigo.

Conversamos no caminho. Juvêncio ainda insistiu em perguntar alguma coisa que não me lembro. O Lafayette ficou mudo. Os três, em silêncio, dirigiram-se para os carros estacionados à sombra da mangueira.

A sobremesa chegou. Ninguém comeu. A cerveja esquentou. Fiquei só. Eu e meu rio, com aquele nó na garganta e um sentimento profundo, indefinido, mundiado, que só os cabocos velhos sabem sentir.

Poucos dias depois, não me lembro quantos, o André me telefonou do hospital. Acabara de assinar o atestado de óbito do Juvêncio. Disse duas palavras e calou. Ainda devemos ter ficado um bom tempo com o celular ao ouvido. Nada mais havia a dizer ou a perguntar.

Requiescant in pace, camarada.
Lafa a 13 de Agosto de 2009 às 18:40
Gostaria de mandar uma informação importante, se possível para ser um post. Ontem de noite, em reunião com o conselho de administração da COSANPA, foi homologada a saída do Diretor de Mercado, Márcio Godoi Espíndola, cunhado de Jader Barbalho, a pedido dele próprio, depois de tantas barbalhidades na Companhia. Os funcionários estão muito felizes, pois nunca na história da cosanpa um diretor foi tão mal com seus funcionários e roubou tanto. Vocês podem estranhar ele querer sair, já que além do salário de diretor, ainda pegava as “pontas” com os empreiteiros. Mas ele está saindo pois tem empresa que prestará serviço para a própria cosanpa. Pode? Digno de Barbalhos mesmo! Mas este cara já foi denunciado para o Ministério Público pelo Sindicato dos Urbanitários. Caso queira confirmar leia Boletim dos Urbanitários de 14.04.09 – Marabá vive o caos, no site http://www.urbanitarios-pa.org.br/img/boletins/2/co090807.pdf; leia o Blog http://www.uruatapera.com/blog/blog.asp, nos posts e comentários: Dança das Cadeiras-dia 16.07,Aperto nas telefônicas-28.07,Cosanpa responde-31.07,Entrevista Cancelada-04.08,À espera de pauta-07.08,água em Santarém-11.08,mudança efetivada-13.08, todos com records de postagens.Por favor, leia, tirem suas conclusões sobre este Barbalho e tenho certeza que você fará um ótimo post. Muito obrigada por nos dar a oportunidade de contribuir.
Anónimo a 13 de Agosto de 2009 às 23:58
Um retrato 12 x 36, de Juvêncio de Arruda está aqui
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