O som do silêncio embala falcatruas, desobediência institucional e patranhas contra o povo de Belém.
Penso sempre, enquanto outras questões não intervém neste caos, numa campanha cívica, permanente, persistente e resistente, que poderia fazer com que nós nos sentíssemos menos sozinhos nesta Belém destruída pela incúria, para ser educada.
Na música de Simon e Garfunkel, há pistas, mais tênues do que a nossa realidade, mas há: indicativos da necessidade de romper o som da aquiescência, para podermos identificar os iguais, aqueles que às vezes conversam sem falar. Os que se indignam, os que têm alento e condições para impedir, quando possível, que não sejamos parceiros do silêncio.
Obama fez um vídeo sugestivo sobre a necessidade de romper o silêncio. Só porque ele é da matriz, não vamos nos acachapar!